Gestão de riscos climáticos

inter-relação entre teoria e fatos no semiárido brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21579/10.21579/issn.2526-0375_2025_n1_40-58

Resumo

Este artigo discute a vulnerabilidade de municípios brasileiros de pequeno e médio porte às mudanças climáticas, e suas estratégias de gestão local diante dos debates científicos e políticos. No intuito de compreender o modo de execução da gestão de riscos em municípios do Semiárido brasileiro foram revisados teorias, conceitos e legislações para fundamentar o desenvolvimento das políticas ambientais. Dados da plataforma AdaptaBrasil MCTI e do Índice de Gestão de Capacidade Adaptativa (IGCA) indicaram que Acari, Caicó e Currais Novos apresentam média e alta vulnerabilidade. Foi identificado ainda que, apesar dos avanços políticos brasileiros na resposta às secas, as ações locais seguem uma lógica reativa, contrariando abordagens preventivas e proativas recomendadas para redução dos riscos climáticos.

Biografia do Autor

  • Melissa Rafaela Costa Pimenta, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Doutora e mestra em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Pós-doc em Estudos Urbanos e Regionais pela UFRN; Especialista em Filosofia e Gestão Ambiental pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN); e graduada em Ciências Sociais pela UERN.

  • Yonara Claudia dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Doutoranda e mestra no Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR), pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); graduação em Administração pela UFRN.

  • Zoraide Souza Pessoa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Doutora em Ambiente e Sociedade pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Professora Associada do Instituto de Políticas Públicas (IPP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

  • Eric Mateus Soares Dias, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Doutorando e mestre no Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR), pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Gestor Ambiental pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

  • Ana Célia Baía Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Doutoranda e mestra no Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR), pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Gestora Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

  • Francisca Wigna da Silva Freitas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR), pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); mestra em Ciências Naturais, pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN); graduada em Geografia pela UERN.

  • Gabriele Cristine de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Mestranda no Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR/UFRN); graduada em Direito, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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Publicado

2025-09-29

Edição

Seção

Dossiê “Clima Urbano”