Utilização de dados censitários para a análise de população em áreas de risco

Autores

  • Daiane Batista de Souza Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
  • Pilar Amadeu de Souza Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
  • Júlia Vicente Martins Ribeiro Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
  • Rodrigo Amorim Souza de Moraes Santana Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
  • Mariane Carvalho de Assis Dias Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
  • Silvia Midori Saito Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
  • Regina Célia dos Santos Alvalá Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais

DOI:

https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2019_n1_122-135

Palavras-chave:

BATER, dados censitários, desastres, vulnerabilidade

Resumo

Os desastres de origem hidrometeorológica, como deslizamentos e inundações e seus efeitos sobre a população em risco tornaram-se um assunto relevante. O presente artigo tem como objetivo explorar as potencialidades da metodologia desenvolvida em parceria entre o IBGE e o CEMADEN, que delimitou novas áreas para associação de dados demográficos às áreas de risco, denominadas BATER (Base Territorial Estatística de Risco), cujos resultados foram publicados em 2018. A metodologia foi orientada pelo desafio de associar diferentes geometrias de representação, áreas de risco e dados espaciais do Censo Demográfico de 2010. Dos 872 municípios brasileiros monitorados, estima-se que 8.270.127 habitantes e 2.471.349 domicílios privados permanentemente ocupados estavam localizadas em áreas de risco. Por fim, considerou-se que a BATER junto com as pesquisas provenientes de dados do censo podem fornecer informações relevantes para análises intraurbanas sobre a população exposta ao risco de desastres no Brasil.

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Publicado

2019-09-02

Edição

Seção

Especial 80 anos RBG