Proposta metodológica para adequação das informações do Censo Demográfico do IBGE na análise da vulnerabilidade social a eventos extremos na zona costeira

Autores

  • Cibele Oliveira Lima UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Oceanografia Costeira
  • Jarbas Bonetti UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Oceanografia Costeira

DOI:

https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2018_n2_122-140

Palavras-chave:

Impactos na Zona Costeira, Índices de Vulnerabilidade, Censo Demográfico do IBGE, Análise Espacial

Resumo

Tendo em vista a intensificação dos efeitos dos eventos extremos nas zonas costeiras do Brasil, particularmente na Região Sul, são oportunos estudos que considerem a vulnerabilidade social das populações locais de forma a entender como estas podem ser mais ou menos afetadas por esses eventos. Neste sentido, diferentes estratégias para a caracterização da população sob risco e sua vulnerabilidade, tendo por base o uso de dados de censos demográficos, têm sido propostas por diversos autores, sobretudo ao longo das duas últimas décadas. Todavia, no país ainda é pequeno o debate relativo à seleção dos descritores mais efetivos e à representatividade espacial das amostragens censitárias disponíveis. Esse artigo tem por objetivo avaliar as limitações do uso de variáveis censitárias, através do desenvolvimento de uma metodologia capaz de ajustar o recorte espacial dos setores censitários do IBGE às áreas costeiras expostas a eventos extremos. Os resultados obtidos ilustram a importância de se realizar ajustes prévios quando da utilização dos setores censitários para estudos de vulnerabilidade social costeira.

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Publicado

2019-03-22

Edição

Seção

Dossiê "Zona Costeira do Brasil" - Parte 2