Redes de sedes e filiais de empresas no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2016_n2_p49-66Palavras-chave:
Sedes e filiais, Empresa, Rede Urbana, Teoria dos fluxos centrais, BrasilResumo
O presente artigo tem por objetivo analisar os padrões espaciais das interações entre firmas multilocalizadas no País à luz da Teoria dos Fluxos Centrais de Peter Taylor. Mapeou-se as ligações entre as sedes e filiais de empresas agregadas por estado. Dentre os resultados obtidos, ressalta-se o grande número de ligações intraestaduais, sugerindo o forte papel dos agentes econômicos voltados para a oferta de bens e serviços na formação das cidades brasileiras; a maciça concentração de ligações no Centro-Sul, particularmente em São Paulo, mostrando que o posicionamento entre sedes e filiais não é fundamentalmente diferente da distribuição geral das atividades econômicas; e que o padrão caótico das ligações secundárias indica uma economia doméstica ganhando complexidade suficiente para escapar da forma hierárquica estabelecida.