Geografia humanística : a perspectiva da experiência vivida e uma crítica radical ao positivismo
Palavras-chave:
Filosofia e ciência, Sociologia, Geografia humanaResumo
- Resumo:
No início dos anos 70, alguns geógrafos, desencantados com uma Geografia sem homens, começam a buscar nas filosofias dos significados (fenomenologia, existencialismo, idealismo, e hermenêutica) respostas para suas angústias e caminhos para o rompimento com o positivismo, que omite as questões da vida e fala dos homens contados aos montes como gado.
A Geografia humanística, posicionando-se contra testes hipotéticos, teorias e leis, é crítica e radical por não perfilar com aqueles que excluem de suas pesquisas os sentimentos, entendimentos, intenções, valores e devaneios dos homens, que criam, atuam e vivem no espaço. A corrente humanística, uma orientação pós-positivista, procura desvendar a consciência espacial dos seres humanos, visando a compreender as alegrias e carências dos indivíduos e grupos sociais, para então tentar influir e agir na construção de um espaço mais humanizado.
- Abstract:
For a long time, geographers gave left out for their researches the neighborhood laces, the links among people and the environment, the awe and the fixation to spaces and places. Based upon human experience, humanistic geography understands the dynamics of life-world. Such current, emerged during the seventies, supports itself on philosophies of meaning (phenomenology, existentialism, idealism and hermeneutic), trying by these means, to reveal the spatial awareness in the human beings.
So the humanistic geographers aim to understand the joys and gaps of individuals and social groups, to influence and act on the construction of a more humanized space. The humanistic geography, placing itself against hypothetical texts, theories and laws, is critical and radical just because it does not agree with those ones who exclude from their researches, the feelings and understandings of men who create, act an live in the space.