41 anos do satélite Landsat termal e a sua contribuição no estudo da ilha de calor urbana de superfície (ICUS) na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ)
DOI:
https://doi.org/10.21579/10.21579/issn.2526-0375_2025_n1_75-104Palavras-chave:
Satélites Landsat, ilha de calor urbana de superfície, Região Metropolitana do Rio de JaneiroResumo
Este trabalho apresenta a contribuição do satélite Landsat termal, desde a sua origem, em 1984, no estudo da Ilha de calor Urbana de Superfície (ICUS) na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). O objetivo é mapear a Ilha de calor urbana de superfície (ICUS) por meio da Temperatura da Superfície Continental (TSC), oriunda das bandas termais do satélite Landsat, e da cobertura vegetal por meio do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), conforme as estações do ano; ranquear as cidades mais quentes/amenas e analisar a tendência temporal/sazonal da ICUS e do NDVI nas duas cidades mais quentes. A extensa série temporal do Landsat favoreceu a análise têmporo-espacial de quatro décadas da TSC e do NDVI. Os resultados mostram que a RMRJ é um espaço favorável à ocorrência da ilha de calor urbana, espacialmente polinucleada, uma vez que a complexidade de espaços e usos da terra/solo na metrópole oferece uma diversidade de núcleos, seja na Área Central, Zona Norte e Zona Oeste da capital ou nas entranhas urbanas da Baixa Fluminense e Leste metropolitano, com diferentes magnitudes de temperatura. Este fato sugere um conceito mais adequado ao fenômeno do clima urbano nas metrópoles: a Ilha de Calor Metropolitana (de superfície).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Geografia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
