Agrotóxicos ilegais no Rio Grande do Sul: onde estão, para quem e o porquê?

Autores

  • Fernando Antônio Ribeiro Falcão Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE
  • Wagner Lopes Soares Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE

DOI:

https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2022_n2_143-160

Palavras-chave:

agrotóxicos ilegais, contrabando, falsificação, regulação

Resumo

Esse artigo introduz o tema dos agrotóxicos ilegais ao debate acadêmico que atualmente, se circunscreve às instituições responsáveis pelo controle fiscal e proteção ambiental e sanitária. Propõe-se uma metodologia para construir uma variável proxy da “quantidade de agrotóxicos contrabandeada” por município. Em seguida, é realizada uma regressão logística associada às características que fazem com que os municípios tenham maiores chances de consumo de agrotóxicos ilegais. O resultado sugere uma “pulverização” espacial dos ilegais no Estado e um maior risco de uso dos produtores de menor escala, que tem como principais motivos: menor custo de aquisição aliado à pequenos ganhos de escala; e maior vulnerabilidade à uma espécie de indústria da agroilegalidade, extremamente organizada, capilarizada e que movimenta um mercado bilionário no país.

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Publicado

2023-04-26

Edição

Seção

Trabalhos 25 anos especialização Análise Ambiental e Gestão Território ENCE-IBGE