Política agrária no Brasil: uma análise situacional e socioambiental de projetos de assentamento

Autores

  • Matheus Quintão Braga Universidade Federal de Viçosa
  • Juliana Ferreira Lorentz Universidade Federal de Viçosa
  • Jéssica Ferreira Universidade Federal de Viçosa
  • Rafael Carvalho Nogueira da Gama Universidade Federal de Viçosa
  • Bruno Silva Henriques Universidade Federal de Viçosa
  • José Ubiratan Rezende Santana Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)
  • Maria Lúcia Calijuri Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2023_n1_3-26

Palavras-chave:

reforma agrária, agricultura familiar, projetos de assentamento, INCRA, espacialização dos assentamentos

Resumo

Este manuscrito procurou abordar a situação da política agrária no Brasil, com foco nos projetos de assentamento. Inicialmente, traçou-se um histórico das políticas de distribuição de terras, que moldaram o cenário atual. Os dados foram apresentados considerando biomas, estados, tamanho e áreas vulneráveis. Os governos Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva se destacam com a maior criação de projetos de assentamento (476.000 e 614.093, respectivamente). A Amazônia lidera na quantidade de assentamentos (2.583) e famílias assentadas (518.025), seguida pela Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, enquanto o Pantanal possui 35 assentamentos e 2.851 famílias. Assentamentos com menores áreas encontram-se no Nordeste e Sul. Médios distribuídos, principalmente, no centro-norte e grandes na região Norte. Há 7.411 assentamentos em áreas vulneráveis, expondo famílias a riscos socioambientais.

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Publicado

2023-09-27

Edição

Seção

Artigos