Desde os antigos engenhos de fabricar açúcar

marcas toponímicas nas fazendas do território catuense

Autores

  • Adriana Andrade Arnaut Instituto Federal Baiano (Campus Catu) / Universidade de Coimbra
  • José Gomes dos Santos Universidade de Coimbra
  • Paulo Márcio Leal de Menezes Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2021_n2_94-112

Palavras-chave:

Cartografia histórica, Catu, engenhos, fazendas, Toponímia

Resumo

Santana do Catú possuía condições profícuas para plantar cana-de-açúcar e produzir açúcar. Passaram-se séculos e, no atual município de Catu, existem propriedades que atravessaram o tempo, carregando na toponímia marcas de povos que habitaram esse território. A cartografia histórica proporcionou o resgate desses traços identitários, através da listagem e classificação toponímica das propriedades, usando a comparação espacial das fazendas e engenhos em sistema de informação geográfica (SIG). Os topônimos de origem portuguesa prevalecem neste território, identificando-se também raízes indígenas e africanas. Observa-se a conexão dos nomes das propriedades com o lugar, refletidos, sobretudo, por elementos vegetais. Os topônimos registrados nos mapas revelam a forma de viver da população, retratando hábitos e aspectos do espaço, do período de elaboração do documento cartográfico.

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Publicado

2022-04-28

Edição

Seção

Trabalhos do II SIPAT 2021