Desde os antigos engenhos de fabricar açúcar
marcas toponímicas nas fazendas do território catuense
DOI:
https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2021_n2_94-112Palavras-chave:
Cartografia histórica, Catu, engenhos, fazendas, ToponímiaResumo
Santana do Catú possuía condições profícuas para plantar cana-de-açúcar e produzir açúcar. Passaram-se séculos e, no atual município de Catu, existem propriedades que atravessaram o tempo, carregando na toponímia marcas de povos que habitaram esse território. A cartografia histórica proporcionou o resgate desses traços identitários, através da listagem e classificação toponímica das propriedades, usando a comparação espacial das fazendas e engenhos em sistema de informação geográfica (SIG). Os topônimos de origem portuguesa prevalecem neste território, identificando-se também raízes indígenas e africanas. Observa-se a conexão dos nomes das propriedades com o lugar, refletidos, sobretudo, por elementos vegetais. Os topônimos registrados nos mapas revelam a forma de viver da população, retratando hábitos e aspectos do espaço, do período de elaboração do documento cartográfico.