Território da mineração: uma contribuição teórica

Authors

  • Haruf Salmen Espindola Universidade Vale do Rio Doce
  • Natália Moreira Ferreira Universidade Vale do Rio Doce
  • Iesmy Elisa Gomes Mifarreg

DOI:

https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2017_n2_p67-93

Abstract

O território da mineração no Brasil ganhou destaque com o desastre de 5 de novembro de 2015, desencadeado pelo rompimento da barragem da Samarco Mineração, na bacia do Rio Doce. Os eventos fizeram emergir a existência do complexo minero-metalúrgico e os riscos, principalmente para populações mais frágeis (comunidades rurais negras e mestiças, indígenas, ribeirinhos pobres, agricultores e pescadores). O artigo examina a questão pelo conceito de envirotechnical de Sara Pritchard, historiadora ambiental. A definição de espaço geográfico proposta por Milton Santos foi ampliada pela introdução dos conceitos de biocultura, território e multiterritorialidade. A combinação dos conceitos possibilitou considerar as heterogeneidades socioespaciais e ecossistêmicas, de modo a fazer emergir o cerne do fenômeno criado pela presença do complexo minerador: as contradições como relacionalidades marcadas pelo poder.

Author Biographies

Haruf Salmen Espindola, Universidade Vale do Rio Doce

Ddoutor em História Econômica pela USP, professor titular da Universidade Vale do Rio Doce – Univale; coordenador local do Doutorado Interinstitucional – DINTER – entre a Univale e o Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Natália Moreira Ferreira, Universidade Vale do Rio Doce

Aluna do curso de Engenharia Civil da Universidade Vale do Rio Doce e bolsista de iniciação cient´ífica, BIC-FAPEMIG.

Iesmy Elisa Gomes Mifarreg

Aluna do curso de Direito da Universidade Vale do Rio Doce e bolsista de iniciação científica, BIC-FAPEMIG.

Published

2018-04-16

Issue

Section

Dossiê "Geografia & História - Convergências Contemporâneas"