Processos, formas e interações espaciais

Autores

  • Roberto Lobato Corrêa Coordenação de Geografia, Diretoria de Geociências, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

DOI:

https://doi.org/10.21579/issn.2526-0375_2016_n1_art_7

Palavras-chave:

organização espacial, processos, formas, interações

Resumo

Este pequeno ensaio visa contribuir para a Geografia discutindo três pontos centrais: processos, formas e interações espaciais. Por meio deles estabelece-se a organização do espaço e sua dinâmica, o objeto principal do estudo geográfico. Concentração e dispersão são os processos espaciais mais gerais, que resultam em centros e periferias, lugares centrais e áreas especializadas, em condomínios exclusivos e favelas, em áreas fabris distintas e habitat rural disperso. As relações entre processos e formas, no entanto são complexas. Os processos, isto é, tempo e movimento, afetam as formas, isto é, a pausa e o espaço,  mas o espaço pode ‘congelar’ o tempo. A refuncionalização de formas antigas é o melhor exemplo. Convergência, divergência e intercausalidade entre processo e forma são aspectos vinculados a esta complexidade. As interações espaciais cumprem o papel de articulação entre as formas espaciais. São também complexas e se distinguem segundo a natureza, velocidade, intensidade, frequência e direção. As redes geográficas constituem o arranjo espacial das interações, sendo constituídas por pontos e linhas (via de regra cidades, vias e fluxos).

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Publicado

2016-07-26

Edição

Seção

Ensaios, comentários e resenhas