O relevo brasileiro só pode ser entendido a partir dos processos geomorfológicos que afetaram o continente sul-americano. Os processos morfogenéticos do Brasil estão relacionados com a abertura do Oceano Atlântico e a formação da Cadeia Orogenética dos Andes. A epirogênese meso-cenozóica desencadeou os processos desnudacionais e estabeleceram a compartimentação do relevo. As macroformas associam-se às megaestruturas dos Crátons, Cinturões Orogenéticos e Bacias Sedimentares herdadas do Gondwana, produzidas pelas fases erosivas pré e pós-Cretáceo. As variações altimétricas do Planalto Brasileiro decorrem da tectônica que soergueu desigualmente as estruturas que sustentam as macroformas a partir do Cretáceo com vínculos à tectônica Andina. No oeste do continente orogenia e no centro-leste arqueamentos e falhamentos que criaram desníveis de antigas superfícies de erosão, acompanhadas de processos erosivos e deposicionais Terciários e Quaternários, tanto em climas secos como quentes e úmidos que possivelmente geraram rebaixamento geoquímico.